sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Recipientes ou conteúdos?
A Igreja Primitiva cresceu assustadoramente, e se espalhou; e conter esse crescimento nunca foi o objetivo. Em vez disso, a contínua expansão e influência do Reino de Deus foi o mandamento do fundador da Igreja quando Ele disse, “Ide por todo o mundo” (Matheus 28.19), e uma vez mais, “E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim.” (Mateus 24.14). Um prédio grande pode facilitar a logística de uma grande reunião, mas um prédio nunca foi o objetivo.
Em Atos 14, Paulo e Barnabé viajavam de cidade em cidade, encorajando os cristãos que se reuniam nas igrejas. No verso 23, lemos que “Paulo e Barnabé designaram-lhes presbíteros em cada igreja; tendo orado e jejuado, eles os encomendaram ao Senhor, em quem haviam confiado.” Cada ajuntamento do corpo de Cristo precisava de um presbítero-pastor para guardar, guiar e governar de forma saudável o crescimento do corpo de Cristo.
Esses líderes recém-levantados precisavam de segurança, de ter alguém a quem prestar contas, inclusive espiritualmente, e de ouvir o que o Espírito estava dizendo à Igreja. Seu desejo comum de servir e supervisionar estes grupos de novos cristãos iria levá-los junto a outros que tinham a mesma responsabilidade. Seria muito perigoso ficar sozinho; isso facilitaria o sucumbir a erros, em vez de aderir à doutrina dos Apóstolos.
A conclusão da sua jornada: “Chegando ali, reuniram a igreja e relataram tudo o que Deus tinha feito por meio deles e como abrira a porta da fé aos gentios.
E ficaram ali muito tempo com os discípulos.” (Atos 14:27-28). As células do corpo de Cristo se multiplicaram e se espalharam pela cidade de Antioquia e foi necessário que se reunissem em um grande grupo para ouvirem o relatório.
A palavra grega ekklesia, que é traduzida por “igreja” sempre se refere a pessoas; nunca se refere somente a um prédio. Hoje, alguém pode dizer, “Ali na esquina tem uma igreja vermelha”. Quando a Bíblia fala da igreja de Éfeso, se refere a uma congregação de cristãos em Éfeso. Como não existiam prédios de igrejas até o Século III, não existe na Bíblia uma palavra que se refere a isso. Quando os prédios das igrejas foram construídos, uma palavra diferente (kurioke), que significa “a casa de Deus”, foi empregada para se referir à esses prédios. Por outro lado, o uso de apenas uma palavra para descrever tanto a construção quanto o ajuntamento de pessoas é algo natural. Chamar o prédio de igreja é uma figura de linguagem chamada de “metonímia” (quando colocamos o recipiente para o conteúdo). Encontramos isso em I Coríntios 11.26 “Porque, sempre que ... beberem deste cálice” (Não bebemos o copo, mas o conteúdo). Não há problema em chamar o santuário de “igreja”, desde que se tenha em mente qual a real natureza da IGREJA (Foundations of Pentecostal Theology, pg 421).
O fundamento bíblico, tanto do grupo pequeno quanto dos grandes ajuntamentos é óbvio. Vamos expandir o conteúdo da sua Igreja, usando recipientes quando necessário. 
Por Jeff Tunnell

Em 09 de Julho de 2013

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O PERIGO DA MORDAÇA GAY - Escrito por Carlos Fernandes ·

O PERIGO DA MORDAÇA GAY
Aconteceu o que já era esperado. Em decisão adotada no último dia 14 de maio, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou uma resolução que obriga os cartórios de Registro Civil de todo o país a proceder ao casamento entre pessoas do mesmo sexo em condições idênticas às dos casais heterossexuais. É o casamento gay, finalmente, sendo reconhecido, após uma batalha ideológica travada, nos últimos anos, pelos movimentos de afirmação homossexual – sobretudo em relação à Igreja cristã, sejam as evangélicas ou a Católica. A causa gay conta hoje com o apoio de múltiplos setores da sociedade, que nestes tempos pós-modernos enxerga na relação homossexual uma espécie de arquétipo de um tempo em que tudo é relativo e qualquer experimentação é válida, desde que haja prazer. A medida do CNJ unifica o procedimento que já vinha sido adotado, de maneira autônoma, pela Justiça de 13 Estados da Federação, mais o Distrito Federal. Até aqui, os parceiros homoafetivos que desejavam regularizar sua união poderiam enfrentar a recusa de notários, registradores e juízes de paz, já que não havia regra específica sobre o tema. Muitos gays tinham de recorrer à Justiça.
O órgão que exerce o controle externo do Judiciário brasileiro baseou sua decisão, tomada por 14 de seus conselheiros – entre os quais há juízes de direitos, promotores de Justiça e advogados – e com apenas um voto contra, em duas outras medidas favoráveis ao chamado casamento gay. Tanto o Supremo Tribunal Federal (STF) como o Superior Tribunal de Justiça, as duas principais instâncias judiciais do país, já haviam expressado entendimento de que os casais gays devem ter os mesmos direitos dos heterossexuais, como o de pensionamento mútuo, legado de heranças e adoção de filhos. "É vedada às autoridades competentes a recusa de habilitação, celebração de casamento civil ou de conversão de união estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo", diz o texto aprovado. Autor da proposta, o presidente do CNJ, ministro Joaquim Barbosa, que é também presidente do STF, argumenta que a diversidade de entendimentos era um "contrassenso" diante da decisão do próprio Supremo, que em 2011 já havia aprovado a união civil de gays. "Vamos exigir aprovação de nova lei pelo Congresso Nacional para dar eficácia à decisão que se tomou no Supremo?", questiona o magistrado.
Desde a decisão, os cartórios do país já registraram um acentuado aumento no número de habilitações a casamento propostas por homossexuais. No ano passado, cerca de 1,3 mil casais do mesmo sexo firmaram sua união, com certidão de casamento e tudo, nos principais cartórios de treze capitais, de acordo com a Associação de Notários e Registradores do Brasil. "Deve haver agora uma grade procura. Havia muitas pessoas que queriam legalizar sua união e não o faziam por constrangimento, diante do receio de uma recusa", diz Paulo Cezar Vianna Santos, funcionário de um Registro Civil do Rio de Janeiro. "Agora, nós nos sentiremos legitimados, tanto pelo poder público como pela sociedade. Quando falarmos que somos um casal, as pessoas, de fato, entenderão que temos um relacionamento que deve ser respeitado", concorda Evaldo Amorim, presidente da Associação de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais do Distrito Federal. Segundo ele, é a possibilidade de "concretizar uma família". Na prática, a medida equipara o Brasil aos outros 15 países onde parceiros homoafetivos, se assim desejarem, podem regularizar sua união civil com plenos direitos (ver quadro).
A decisão não chega a causar surpresa. Há pelo menos 20 anos, o Brasil começou a mudar seu entendimento acerca da questão homossexual, apesar das restrições de grupos religiosos e organizações civis ligadas à moral e à família tradicional. Ultimamente, a homossexualidade deixou de ser um tema tabu e passou a ocupar o centro do noticiário e dos debates nacionais, passando a ser tratado com naturalidade e até parcialidade, sobretudo pela mídia. 
Celebridades em geral, artistas, políticos e atletas costumam ser ovacionados quando afirmam sua homossexualidade – e mais ainda, quando se tornam militantes da causa. Em abril, a "saída do armário" da cantora Daniela Mercury foi amplamente divulgada nos jornais, revistas e TVs. A atitude chegou a ser celebrada como ato de coragem e nobreza da artista. Por outro lado, tribunais de todo o Brasil já estão concedendo a duplas gays o direito de adotar filhos nesta condição. No caso, a certidão de nascimento registrará o nome dos dois pais ou das duas mães. Até o Conselho Federal de Medicina aprovou uma resolução que garante aos casais homossexuais o direito de recorrer à reprodução assistida para ter filhos. A norma anterior não previa esta especificidade. Os movimentos LGBT (de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) comemoraram essas mudanças como verdadeiras vitórias.
"CIDADÃOS DIFERENCIADOS"
A excessiva valorização da homossexualidade e do estilo de vida gay que se observa no Brasil de hoje é algo que vai muito além do respeito à dignidade e aos direitos da pessoa homossexual. À luz do bom senso e da justiça, ninguém pode ser favorável, por exemplo, a que uma pessoa perca o emprego por ser gay ou sofra ofensas verbais e agressões físicas devido à sua condição. Contudo, a escalada da militância e do patrulhamento gay coloca pressão sobre toda e qualquer forma de contestação, mesmo aquelas baseadas em questões de fé e consciência. A tramitação do Projeto de Lei 122/06, popularmente chamada de Lei Anti-Homofobia, causa preocupação em virtude de dispositivos que penalizam a discriminação aos gays, abrindo perigoso vácuo no qual até mesmo uma mensagem evangélica baseada nas muitas condenações bíblicas à homossexualidade poderia ser criminalizada.
A situação preocupa juristas, particularmente os cristãos. "O complicador é que o PL 122 torna os homossexuais cidadãos diferenciados, com superdireitos", opina o advogado Cláudio Dias, especializado em Processo Civil e membro da Assembleia de Deus do Fonseca, em Niterói (RJ). Com formação também em Teologia, Claudio diz que, em tese, qualquer discurso contra a manifestação de sentimentos homoafetivos será passível de punição ou poderá ser enquadrada como preconceituosa. "Isso é um equívoco, pois assim como os homossexuais têm direito de escolher sua orientação sexual, eu também tenho o direito de ser hétero, sem que com isso precise ter mais ou menos garantias constitucionais". O advogado lembra que a Constituição Federal ainda não reconhece a relação homoafetiva como unidade familiar: "Fizeram um arranjo hermenêutico para satisfazer os interesses dos gays."
Nas igrejas e entre os crentes, naturalmente, posição firmada é explicitamente contrária. "A legalização da união entre homossexuais não a torna legítima diante de Deus. Só confirma a desordem e o espírito confuso de uma geração, que perdeu seu rumo", sentencia Jorge Eduardo Fernandes, apóstolo do Concílio Geral das Igrejas Evangélicas Maranatha e reitor da Christian Life College Brasil. A exemplo dele, pastores de todo o Brasil expressam sua preocupação com o avanço do movimento homossexual, que em poucos anos saiu de uma posição marginalizada para papel de destaque, afrontando a fé cristã. Alguns de seus maiores expoentes, como o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), não se furta a defender a causa gay fustigando os religiosos. A reportagem tentou, por um mês, ouvir o parlamentar, mas sua assessoria na Câmara alegou impossibilidade de o deputado atender CRISTIANISMO HOJE devido a viagens e compromissos anteriores com outros veículos de informação.
"Em muitos momentos, percebe-se, por parte de grupos organizados da comunidade homossexual, uma tentativa de fazer do discurso pró-gay uma espécie de senso comum", descreve o sociólogo Ricardo Malta, crente batista e professor da rede estadual de ensino de São Paulo. "É a dinâmica de saída do gueto – antes discriminados e perseguidos, os homossexuais adquiriram força social com a concessão de direitos civis e agora querem ocupar espaços". Malta não faz coro com os pastores que alardeiam que uma eventual aprovação do projeto 122/06 – que o relator da matéria no Senado, Paulo Paim (PT-RS), anuncia para este ano  – poderá levar pregadores à cadeia se, por exemplo, disseram que gays vão para o inferno. Mas ele acredita que uma mudança de postura, mesmo dentro das igrejas, já está em curso. "A nova geração de evangélicos, que convive com homossexuais nas escolas e no trabalho e está submetida a toda uma ideologia inclusivista, já não vê com tanto horror a homossexualidade. A coisa passa a ser tratada como mais uma opção de cada um. E, sob esta ótica, se Deus ama a todos, não é o jovem cristão que vai querer julgar os outros."
RECRUDESCIMENTO IDEOLÓGICO
A construção de uma "teologia gay" já não é novidade. Leituras bíblicas com reinterpretações de textos que condenam a homossexualidade já resultaram na formação de igrejas voltadas para o público homoafetivo. É o caso da Igreja Cristã Contemporânea (ICC), com cerca de 1,8 mil membros em seus seis templos no Rio, em Brasília, Belo Horizonte e, recentemente, São Paulo. Liderada por Marcos Gladstone e Fábio Inácio – parceiros homoafetivo que têm dois filhos adotivos –, a igreja o seguinte slogan: "Levando o amor de Deus a todos, sem preconceitos". A contradição entre dizer-se crente em Jesus e praticar a homossexualidade não preocupa os frequentadores, já que 95% da membresia da ICC são gays. Procurado para falar nesta matéria, Gladstone não retornou os contatos do repórter.
"A ideia de patrulhamento pró-LGBT como se isso fosse equivalente a um patrulhamento antievangélico não corresponde à realidade. Trata-se de uma falácia para confundir as discussões que realmente interessam a todos", assevera, por sua vez, o professor Sérgio Viula, autor do livro Em busca de mim mesmo, no qual narra sua trajetória. Formado e pós-graduado em Teologia e também em Filosofia, Viula frequentou igrejas evangélicas desde sua infância e, na vida adulta, tornou-se um missionário atuante, além de pastor batista e pesquisador da religião. Foi ainda um dos fundadores do Movimento pela Sexualidade Sadia (Moses), grupo cristão que trabalhava com homossexuais nos anos 1990 e evangelizava até nas paradas gays.
Contudo, Viula conta que, desde aquele tempo, apesar de casado e com dois filhos, já tentava sufocar sua homossexualidade em nome da fé. "Meus questionamentos sobre a validade das doutrinas cristãs começaram bem antes da minha saída do armário", conta. A ruptura foi traumática: a família, toda crente, não aceitou sua decisão. Hoje, contudo, o professor conta que se sente em paz não crendo em Deus e vivendo em união estável com seu companheiro. Viula garante que é amado e respeitado pelos filhos. Nas redes sociais, ele dissemina suas ideias, defende os direitos dos gays e veicula textos relativos à condição homossexual. "Não debato o que as pessoas creem, a menos que isso interfira nas liberdades de outras pessoas, principalmente nas minhas", explica. Sérgio Viula advoga que muita coisa ainda precisa ser feita em termos de inclusão da pessoa homossexual. "Há um longo caminho até que os direitos sejam realmente iguais".
Para o pastor Carlos Osvaldo Cardoso Pinto, chanceler da Organização Palavra da Vida, da qual faz parte o Seminário Bíblico Palavra da Vida, em Atibaia (SP), a coisa vai muito além de uma mera reivindicação por direitos de um segmento. "A história do ativismo gay no mundo deixa claro que a tentativa será criar jurisprudências ligadas aos diversos setores da educação e da religião que, em tese, se acham protegidos pela distinção entre Igreja e Estado. Isso significaria, em última análise, o fim da liberdade de expressão, e a questão homossexual seria apenas a ponta do proverbial iceberg", raciocina. "Como brasileiro", continua, "ficarei decepcionado e revoltado se nossa Constituição for aviltada por um decreto que privilegia uma minoria em detrimento dos direitos assegurados de expressão de ideias e defesa de convicções religiosas."
Carlos Osvaldo aponta para um recrudescimento ideológico em torno da questão. "Há um esforço premeditado para destruir os valores cristãos na sociedade ocidental". De acordo com o pastor, o ruidoso anúncio da homossexualidade da cantora Daniela Mercury foi apenas um exemplo. "Nossa resposta deve ser defender nossos direitos, continuar apontando para a inconstitucionalidade do PL 122/06 e pregar com vigor o Evangelho da graça". Sobre a inquietante tolerância de parte da Igreja em relação à homossexualidade, conforme alerta o sociólogo Malta, ele é taxativo. "A tendência da Igreja é reagir ao invés de proagir. Não há como questionar o fato de que a tolerância e a inoperância dos evangélicos nas questões relativas à família contribuiu para o agravamento da questão da identidade sexual dentro da igreja."
MORDAÇA
Como em toda luta, o antagonismo entre a Igreja e os movimentos LGBT organizados tem suas trincheiras. Uma delas situa-se no delicado e subjetivo terreno da psicologia. A Organização Mundial de Saúde retirou a homossexualidade do rol das doenças humanas há um quarto de século, mas o debate sobre se alguém já nasce gay ou se adquire o comportamento homoafetivo ao longo da vida, por questões ambientais e comportamentais, parece tão difícil de chegar a um termo como a eterna dúvida sobre a existência de vida extraterrestre. E a luta já virou guerra mais de uma vez. Em 1999, uma polêmica decisão do Conselho Federal de Psicologia (CFP) vetou aos profissionais o envolvimento com terapias visando à reorientação sexual, ainda que a livre pedido do paciente. A medida foi resultado de intensa pressão dos movimentos de afirmação gay e atingiu em cheio os profissionais cristãos. "Fui perseguida porque apoiava na igreja e em meu consultório as pessoas que voluntariamente desejavam deixar a atração pelo mesmo sexo, mas, principalmente por ser evangélica", protesta a psicóloga Rozangela Justino. "Hoje, não posso mais exercer minha profissão devidos às ameaças dos grupos gays, com o advento da Resolução 01/99 do CFP.
A terapeuta esteve no centro das discussões em 2009, quando chegou a ter o registro profissional cassado. Até hoje, sua situação não foi resolvida. "Ainda estou respondendo a novos processos junto ao CRP-RJ e entrei na Justiça contra a decisão do CFP. Mas meu processo ainda não foi julgado pelos desembargadores, em Brasília". Em sua opinião, a lei da mordaça imposta a ela não foi simplesmente uma divergência de natureza normativa. "Os conselhos profissionais vem sendo aparelhados por ativistas da teoria da desconstrução social", critica. Lembrando que a aparente aceitação social do estilo de vida gay não anula o fato de que "a maioria do povo brasileiro tolera, mas não o considera natural", Rozangela denuncia uma mobilização pró-gays que visa a atingir, sobretudo, as crianças e adolescentes.
Não há como esquecer do famigerado kit-gay, conjunto de materiais pedagógicos na forma de histórias em quadrinhos e outros veículos, elaborados pelo governo federal em 2010 como parte do programa de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids. Acontece que o conteúdo fazia uma apologia quase explícita da beleza da homossexualidade. Torpedeado por setores religiosos das bancadas governistas no Congresso, o material teve sua distribuição suspensa pelo governo, de olho na eleição da presidente Dilma Rousseff, naquele ano. Agora em 2013, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, determinou abertura de procedimento administrativo para identificar responsáveis pelo envio do material a escolas de 13 estados do Norte e Nordeste.
"Há um constante debate no meio acadêmico, que já chegou ao Congresso Nacional, para que as crianças sejam liberadas para a vida sexual. Infelizmente, no Parlamento brasileiro, há vários defensores da liberação sexual infantil. Inclusive, aprovaram o 9º Seminário LGBTT para apoiar os 'direitos sexuais das crianças", revela Rozangela. Como teve de parar de trabalhar como psicóloga devido a ameaças, inclusive, contra sua integridade física – "Já denunciei à polícia, mas nenhuma providência foi tomada pelas autoridades", reclama –, a terapeuta, que é membro da Igreja Batista Lírio do Vale, milita agora na Associação de Apoio ao Ser Humano e à Família (Abraceh). Um dos focos da organização é a atuação política, em Brasília. Agora em maio, o movimento conquistou uma vitória: voltou à pauta o Projeto de Decreto Legislativo 234/2011, do deputado federal João Campos (PSDB-GO), que já presidiu a Frente Parlamentar Evangélica. Entre outros pontos, o dispositivo permite que psicoterapeutas tratem de distúrbios psicológicos motivados pela orientação sexual, se esta for a demanda do paciente. Apelidado de "projeto da cura gay", o projeto entrou em discussão na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara – aquela presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Por motivos óbvios, os deputados pisaram no freio. É que o presidente da Câmara, Eduardo Alves (PMDB-RN) pediu a Feliciano o adiamento dos debates. "Já temos movimento demais na Comissão", justificou Alves.
RESTAURAÇÃO
O também psicólogo Ageu Silva, ligado ao Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos (CPPC), faz uma digressão para explicar essa arrancada do movimento LGBT. "A visibilidade dos gays tem um marco político e cultural a partir de quando eles reagiram a uma violenta intervenção nos Estados Unidos, em 1969", diz, referindo-se ao conflito entre grupos de homossexuais e forças policiais, que se iniciaram no bar Stonewall, em Nova York, e estenderam-se por vários dias. "De lá para cá, eles cresceram em organização, e arrebanharam apoios políticos e midiáticos significativos, expressando-se notadamente nas Paradas do Orgulho Gay". Nesses eventos, realizados no mundo todo e que tem em São Paulo sua expressão máxima, quase sempre com a participação de mais de 1,5 milhão de pessoas, um verdadeiro palanque arco-íris é formado para protestar contra tudo que, no entender dos grupos homossexuais, cheire a homofobia – e a Igreja Evangélica tem sido o judas da vez.
"Uniões homoafetivas e sexuais existem desde sempre; o que é discutível é o status desta relação nas várias sociedades e religiões na história", continua o terapeuta, que também é doutor em Ciências da Religião. Ele lembra que, no antigo Israel, o povo hebreu organizou-se a partir das leis mosaicas, que interditavam diversos tipos de uniões sexuais, distinguindo-se radicalmente dos povos vizinhos – daí a veemência com que o Antigo Testamento veda a prática homossexual. "Até por questão de segurança física e jurídica dos envolvidos, defendo que uniões homossexuais sejam legitimadas, devidamente caracterizadas como união civil", opina. "Porém", ressalva, "que fique clara a distinção entre união civil homossexual e o casamento heterossexual, tal como entendido há milênios. A pretensão de ativistas gays de equivalência total da união civil homossexual à heterossexual falha ao querer ignorar ou negar a diferença fundamental e simbólica entre elas: somente a união entre homem e mulher tem naturalmente a possibilidade intrínseca da fecundação de nova vida e a diversidade e complementaridade psíquica."
Autor do livro Igreja e homossexualismo (Editora Encontro), o pastor luterano Martin Weingartner, diretor da Faculdade Teológica Evangélica em Curitiba (PR) fecha a questão em torno da postura das Escrituras. "Quem acolhe a Bíblia como norma de fé e vida, seja evangélico ou católico, jamais legitimará a prática homossexual, mas a verá como desvio de conduta que, como outros pecados, carece de perdão e restauração". Apesar disso, defende, ninguém que se pauta pelo Evangelho de Jesus Cristo nega aos homossexuais o respeito, a dignidade e os direitos que lhes são devidos como seres humanos e cidadãos. "As igrejas cristãs certamente têm pecados a confessar no trato que tem dado em palavras e ações a homossexuais. Mas não é isso que está no centro do embate dos movimentos gays com a Igreja."
No entendimento do pastor, toda a discórdia é gerada pela recusa evangélica de abrir mão da avaliação ética de que a prática homossexual não corresponde aos propósitos do Criador. "Como em relação a qualquer outro pecado, não cabe a cristãos uma postura de orgulho e soberba diante da homossexualidade, pois no confronto com o Evangelho, necessariamente todos somos pecadores carentes da graça de Deus. O remédio é a boa palavra das Sagradas Escrituras, que convida todos para a adesão voluntária aos padrões divinos. “Quem dá ouvidos a ela experimenta a força do Espírito Santo a restaurá-lo de suas feridas."
·         Escrito por  Carlos Fernandes
·         Publicado em Sociedade

sexta-feira, 6 de julho de 2012


SEDE SERVOS UNS DOS OUTROS
QUEBRA GELO
Servir é prazeroso? Como posso sentir prazer em servir?
Gálatas 5.13
PONHA EM DISCUSSSÃO
Infelizmente, o nosso mundo emprega vários critérios para avaliar a grandeza de alguém. É grande quem exerce muito poder sobre outras pessoas, quem ocupa alta posição social, quem dirige uma grande empresa, quem conseguiu reunir riquezas e posses, etc. De modo geral as pessoas tendem a achar que ser “grande” significa poder controlar muita gente ou recursos. Porém, Jesus aperta o botão “desliga” dessa ideia. (conferir Marcos 10.43-44).
O Mandamento
Paulo escreve: “Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; ao contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor”(Gl 5.13).  Pedro também escreve: “Cada um exerça o dom que recebeu para servir aos outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas ( 1Pe 4.10).
Contexto Histórico
Na província da Galácia, Paulo e Barnabé fundaram igrejas, que também aconteciam nas casas, na primeira viagem missionária. Mais tarde alguns legalistas chegaram e começaram a ensinar que para serem agradáveis a Deus, precisavam aceitar alguns preceitos inadequados ao cristianismo. Ao saber disso, Paulo escreve uma carta de advertência, lembrando-os que Cristo os libertara da escravidão e do legalismo. Admoestando-lhes para que não usassem a sua liberdade como desculpa para se entregarem ao egoísmo desenfreado.
Definição
Servir uns aos outros mediante o amor, significa que livre e espontaneamente nos dispomos a realizar, a favor de alguém, qualquer serviço necessário ou útil ao seu bem estar espiritual, emocional, mental e físico.
Exemplos:
Uma das primeiras coisas que o carcereiro de Filipos fez, após a conversão, foi servir, Atos 16.33. Em momentos de dificuldades financeiras, Paulo colocava a sua habilidade profissional a serviço dos colegas de equipe. Conferir Atos 20.34; 2Tm 1.16-18.
Observação
Com o verbo que ele emprega ao anunciar o mandamentos, Pedro ( 1Pe 4-10), indica que devemos “ser garçons” uns dos outros. Paulo usa o verbo ainda mais forte: “devemos ser escravos” uns dos outros. Significando que devemos dar aos interesses e às necessidades dos irmãos/ãs, família, amigos, relacionamentos, convivência, aquela importância que um escravo precisava dar à vontade do seu senhor. Esta é a atitude indica, de forma imperativa, no Novo Testamento. Esse era um contexto de igrejas nas casas, contexto de relacionamentos próximos, de convivência.
Textos adicionais:
Fp 2.5-7; Mc 10.45; Jo 13. 12-15; Tg 2.15-16.
“Agora que vocês sabem estas coisas, felizes serão se as praticarem.” ( Jo 13.17
  



NÃO VOS PROVOQUEIS UNS AOS OUTROS

QUEBRA GELO
Deve haver entre nós pessoas mais consideradas do que as outras?
Como devemos nos posicionar quando alguém provoca o outro?
Texto:Romanos 12.3
PONHA EM DISCUSSSÃO
Quem conhece a nós cristãos sabe que não somos, de maneira alguma, isentos de orgulho! Em Rm 12.3, Paulo diz que nenhum de nós deve pensar de si além do que convém. Isto não significa que o cristão deva menosprezar a si mesmo, nem a suas capacidades. Paulo quer dizer, isto sim, que todo cristão deve passar em revista as suas próprias qualidades e capacidades; pensar sobre como melhor aplicá-las para contribuir à vida e a obra do corpo de Cristo, e pôr-se a servir, com espírito de contentamento e gratidão, pelos talentos e dons concedidos por Deus. O subestimar-se não contribui, de maneira alguma, para a glória daquele que, sendo o Pai das luzes, tem enviado, para dentro da vida de cada cristão, boas dádivas e dons perfeitos. (Tg 1.17) Mas, quando o cristão começa a superestimar-se, julgando-se aquilo que não é, dono da capacidade que não tem, o corpo de Cristo está para entrar em problemas. É desse tipo de arrogância e altivez que brotam muitas contendas.
O MANDAMENTO
Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não nos deixemos possuir de vanglória, Provocando uns aos outros, ou tendo inveja uns dos outros (Gl 5.25-26).
OBSERVAÇÃO DO CONTEXTO...
 “Em Gl 5:26 a primeira exortação é que “Não nos deixemos possuir de vanglória” Vangloriarmo-nos é o mesmo que nos gabar de algo que na realidade não possuímos; ou então, de algo que, embora o possuamos, carece de valor, ou vale muito menos do que pensamos. Para melhor entender a palavra consulte Fp 2.3; 2Co 10.17; 12.1-10; Fp 3.3-10. As igrejas da Galácia eram divididas em dois partidos: o dos judaizantes e o dos seus oponentes. Os primeiros se gloriavam da sua circuncisão e do maior grau de santidade que julgavam ter alcançado por guardarem as leis mosaicas; gloriavam-se, ainda, da honra de serem descendentes de Abraão, pai dos fiéis. Assim fazendo, eles se gloriavam de coisas que, na realidade, careciam de valor.
O partido oposto, por sua vez, estava em perigo de se gloriar da sua liberdade das restrições mosaicas, e de olhar com desprezo os seus irmãos, como homens de mentalidade tacanha. Esta liberdade era, em si mesma, algo muito bom, mas não um motivo de se gloriarem. Não constituía em comida ou bebida, mas na “justificação”, na “paz” com Deus; na “alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17). Estas, sim, são as bênçãos de que o cristão deve gloriar-se. Nelas está a verdadeira glória.
DEFINIÇÃO
Provocar um irmão é lançar-lhe, de modo irritante, um desafio com respeito à sua obra, reputação, medo pessoal de agir ou crenças, com o fim de levá-lo a uma discussão que o rebaixe, e que, por conseguinte, pareça elevar a situação do desafiador.
EXEMPLOS NEGATIVOS
“Porque não ousamos classificar-nos, ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas eles, medindo-se consigo mesmos, e comparando-se consigo mesmos, revelam insensatez”. (2Co 10.12)
“Portanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem? Quando, pois, alguém diz: “Eu sou de Paulo, e outro, sou de Apolo; não é evidente que sois carnais e andais segundo o homem”?

quinta-feira, 31 de maio de 2012


ACOLHEI-VOS MUTUAMENTE
QUEBRA GELO
Você já se sentiu acolhido/a por pessoas ou grupo? Qual foi a sua reação?
Texto:1 João 3.18
PONHA EM DISCUSSSÃO

Nenhum outro grupo de época era igual à igreja primitiva (a do 1º século depois de Cristo), quanto à mistura de raças, de formações religiosas e de classes sociais. Ali, na mesma igreja, se encontravam judeus, bárbaros, gregos, escravos e livres, ricos e pobres.
Essas pessoas traziam para dentro do corpo de Cristo as mais variadas formações educacionais e culturais, divergentes pontos de vista sobre a vida e diferentes escalas de valores.
NOSSO AMOR PELO PRÓXIMO
Da mesma maneira que Cristo nos amou a nós, assim é que devemos amar-nos uns aos outros, mesmo com nossas diferenças. Fazendo isto (somente com o poder do Espírito Santo, é claro), obedecendo aos mandamentos do N.T. que nos mostram como devemos tratar uns aos outros e o que fazermos uns pelos outros; isto é, aos mandamentos recíprocos. “Filhinhos, não amemos de palavras, nem de língua, mas de fato e de verdade” (1Jo 3.18).
O MANDAMENTO
O mandamento do Senhor através de Paulo se encontra em Rm 1.7 “Portanto acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para a glória de Deus”.
DEFINIÇÃO
ACOLHERMO-NOS UNS AOS OUTROS significa aceitarmos os nossos irmãos em Cristo, livremente, sem constrangimento ou reservas. A principal ideia do mandamento é que nós, os cristãos, devemos aceitar para dentro da nossa comunhão toda pessoa que afirma ser Cristo o seu Senhor, mesmo existindo falhas visíveis na conduta, lacunas no seu conhecimento ou compreensão das Escrituras, ou mesmo diferenças de opiniões sobre pontos menos essenciais da doutrina. Isto não é o mesmo que aprovar tais falhas, lacunas ou divergências. Significa, isto sim, que aceitamos a pessoa como discípulo de Cristo, porque afirma sê-lo, com o propósito de ensiná-lo “guardar todas as coisas” que o Senhor Jesus ordenou. Pode ser que venhamos a descobrir, depois, que admitimos um falso irmão, ou que o irmão se ponha rebelde contra a vontade do Senhor, e um caso destes tenha de ser excluído. Mas a Bíblia não nos autoriza a rejeitar grande parte dos que procuram unir-se ao nosso grupo a fim de criarmos uma imagem de infalibilidade na admissão de membros.
EXEMPLO
“Pois acredito que ele veio a ser afastado de ti temporariamente, a fim de que o possuísses para sempre; não já como escravo, antes, acima de escravo, como irmão caríssimo, especialmente de mim e, com maior razão de ti, quer na carne, quer no Senhor. SE PORTANTO ME CONSIDERAS TEU COMPANHEIRO, RECEBE-O COMO SE FOSSE A MIM MESMO”. (Fm 15.17)
EXEMPLOS NEGATIVOS
“Escrevi alguma coisa à igreja, mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, NÃO NOS DÁ ACOLHIDA... e, não satisfeito com estas coisas, NEM ELE MESMO ACOLHE OS IRMÃOS, COMO IMPEDE OS QUE QUEREM RECEBÊ-LOS E OS EXPULSA DA IGREJA” (3Jo 9.11)
“Tendo chegado a Jerusalém (Saulo), procurou juntar-se com os discípulos todos, porém o temiam, não acreditando que ele fosse discípulo”.  (At 9.26).

quinta-feira, 10 de maio de 2012




OS MEIOS DIVINOS DE SANTIFICAÇÃO
Texto:Rm 6.22-23
v O Sangue de Cristo
“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 Jo 1.7).
O Sangue fala da nossa posição perante Deus. É uma obra consumada que concede ao pecador arrependido um lugar na presença de Deus (Hb 13.12; 10.10, 14; 1 Jo 1.7). Observemos que, como resultado da obra consumada de Cristo, o pecador arrependido é transformado de pecador impuro em adorador santo. A santificação é o resultado dessa maravilhosa obra redentora do Filho de Deus, ao oferecer-se no Calvário para aniquilar o pecado pelo seu sacrifício. Em virtude desse sacrifício, o crente é eternamente separado para Deus; sua consciência é purificada e ele próprio é unido em comunhão com o Senhor Jesus Cristo (Hb 12.11; 9.14). À luz de 1 Jo 1.7 fica claro que o que remove essa barreira, que é o pecado, entre o ser humano e Deus, para que flua entre ambos a comunhão, é o Sangue eficaz de Jesus Cristo. Não há ninguém perfeito, mas é possível andar em comunhão com Deus, desde que o Sangue do Cordeiro esteja nos purificando. Não há comunhão com Deus se não debaixo do sangue de Cristo (1 Jo 1.9).
v O Espírito Santo
“E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18). É impossível a santificação sem a operação do Espírito Santo. Diríamos que Ele é o agente, o dinamizador. O ensino bíblico deixa bem claro este fato (1 Co 6.11; 1 Pe 1.1, 2; Rm 15.16). “Da mesma forma que o Espírito Santo pairava sobre o caos original (Gn 1.2), seguindo-se o estabelecimento da ordem pelo Verbo de Deus assim o Espírito paira sobre a alma humana, fazendo-a abrir-se para receber a luz e a vida de Deus” (2 Co 4.6). O Espírito Santo toma o imundo e o leva ao santo. Fez o que aconteceu na casa de Cornélio (At 10). E agora os gentios são aceitos na família de Deus porque foram santificados, separados pelo Espírito Santo. Para uma vida de santidade o Espírito Santo terá de entrar em cena. Homens e mulheres santos são aqueles em que o Espírito Santo trabalha.
v A Palavra de Deus
“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado” (Jo 15.1-3). Os cristãos são descritos como sendo gerados pela Palavra de Deus (1 Pe 1.23). A Palavra de Deus desperta as pessoas para compreenderem a insensatez e impiedade de suas vidas. Quando dão importância à Palavra, arrependendo-se e crendo em Cristo, são purificados pela Palavra que lhes fora falada. Esse é o início da purificação, que deve continuar através da vida do crente. No início de sua consagração ao ministério, o sacerdote israelita tomava um banho cerimonial completo, banho que nunca se repetia, era uma obra feita uma vez para sempre. Todos os dias, porém, era obrigado a lavar as mãos e os pés. Da mesma maneira, o regenerado foi lavado (Tt 3.5, Jo 13.10); mas precisa de uma separação diária das impurezas e imperfeições conforme lhe foram reveladas pela Palavra de Deus, que serve como espelho para a alma (Tg 1.22-25). Deve lavar as mãos, isto é, seus atos devem ser retos; deve lavar os pés, isto é, “guardar-se das imundícias em que tão facilmente tropeçam os pés do peregrino, que anda pelas estradas deste mundo.”
Conclusão: O alvo é a santificação, os meios são estes. Busque-os, e seu crescimento em maturidade e intimidade com o Senhor será maior.

 Pastor Lugon

ROTEIRO DAS CÉLULAS - SEMANA 82

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