quinta-feira, 31 de maio de 2012


ACOLHEI-VOS MUTUAMENTE
QUEBRA GELO
Você já se sentiu acolhido/a por pessoas ou grupo? Qual foi a sua reação?
Texto:1 João 3.18
PONHA EM DISCUSSSÃO

Nenhum outro grupo de época era igual à igreja primitiva (a do 1º século depois de Cristo), quanto à mistura de raças, de formações religiosas e de classes sociais. Ali, na mesma igreja, se encontravam judeus, bárbaros, gregos, escravos e livres, ricos e pobres.
Essas pessoas traziam para dentro do corpo de Cristo as mais variadas formações educacionais e culturais, divergentes pontos de vista sobre a vida e diferentes escalas de valores.
NOSSO AMOR PELO PRÓXIMO
Da mesma maneira que Cristo nos amou a nós, assim é que devemos amar-nos uns aos outros, mesmo com nossas diferenças. Fazendo isto (somente com o poder do Espírito Santo, é claro), obedecendo aos mandamentos do N.T. que nos mostram como devemos tratar uns aos outros e o que fazermos uns pelos outros; isto é, aos mandamentos recíprocos. “Filhinhos, não amemos de palavras, nem de língua, mas de fato e de verdade” (1Jo 3.18).
O MANDAMENTO
O mandamento do Senhor através de Paulo se encontra em Rm 1.7 “Portanto acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para a glória de Deus”.
DEFINIÇÃO
ACOLHERMO-NOS UNS AOS OUTROS significa aceitarmos os nossos irmãos em Cristo, livremente, sem constrangimento ou reservas. A principal ideia do mandamento é que nós, os cristãos, devemos aceitar para dentro da nossa comunhão toda pessoa que afirma ser Cristo o seu Senhor, mesmo existindo falhas visíveis na conduta, lacunas no seu conhecimento ou compreensão das Escrituras, ou mesmo diferenças de opiniões sobre pontos menos essenciais da doutrina. Isto não é o mesmo que aprovar tais falhas, lacunas ou divergências. Significa, isto sim, que aceitamos a pessoa como discípulo de Cristo, porque afirma sê-lo, com o propósito de ensiná-lo “guardar todas as coisas” que o Senhor Jesus ordenou. Pode ser que venhamos a descobrir, depois, que admitimos um falso irmão, ou que o irmão se ponha rebelde contra a vontade do Senhor, e um caso destes tenha de ser excluído. Mas a Bíblia não nos autoriza a rejeitar grande parte dos que procuram unir-se ao nosso grupo a fim de criarmos uma imagem de infalibilidade na admissão de membros.
EXEMPLO
“Pois acredito que ele veio a ser afastado de ti temporariamente, a fim de que o possuísses para sempre; não já como escravo, antes, acima de escravo, como irmão caríssimo, especialmente de mim e, com maior razão de ti, quer na carne, quer no Senhor. SE PORTANTO ME CONSIDERAS TEU COMPANHEIRO, RECEBE-O COMO SE FOSSE A MIM MESMO”. (Fm 15.17)
EXEMPLOS NEGATIVOS
“Escrevi alguma coisa à igreja, mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, NÃO NOS DÁ ACOLHIDA... e, não satisfeito com estas coisas, NEM ELE MESMO ACOLHE OS IRMÃOS, COMO IMPEDE OS QUE QUEREM RECEBÊ-LOS E OS EXPULSA DA IGREJA” (3Jo 9.11)
“Tendo chegado a Jerusalém (Saulo), procurou juntar-se com os discípulos todos, porém o temiam, não acreditando que ele fosse discípulo”.  (At 9.26).

quinta-feira, 10 de maio de 2012




OS MEIOS DIVINOS DE SANTIFICAÇÃO
Texto:Rm 6.22-23
v O Sangue de Cristo
“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 Jo 1.7).
O Sangue fala da nossa posição perante Deus. É uma obra consumada que concede ao pecador arrependido um lugar na presença de Deus (Hb 13.12; 10.10, 14; 1 Jo 1.7). Observemos que, como resultado da obra consumada de Cristo, o pecador arrependido é transformado de pecador impuro em adorador santo. A santificação é o resultado dessa maravilhosa obra redentora do Filho de Deus, ao oferecer-se no Calvário para aniquilar o pecado pelo seu sacrifício. Em virtude desse sacrifício, o crente é eternamente separado para Deus; sua consciência é purificada e ele próprio é unido em comunhão com o Senhor Jesus Cristo (Hb 12.11; 9.14). À luz de 1 Jo 1.7 fica claro que o que remove essa barreira, que é o pecado, entre o ser humano e Deus, para que flua entre ambos a comunhão, é o Sangue eficaz de Jesus Cristo. Não há ninguém perfeito, mas é possível andar em comunhão com Deus, desde que o Sangue do Cordeiro esteja nos purificando. Não há comunhão com Deus se não debaixo do sangue de Cristo (1 Jo 1.9).
v O Espírito Santo
“E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18). É impossível a santificação sem a operação do Espírito Santo. Diríamos que Ele é o agente, o dinamizador. O ensino bíblico deixa bem claro este fato (1 Co 6.11; 1 Pe 1.1, 2; Rm 15.16). “Da mesma forma que o Espírito Santo pairava sobre o caos original (Gn 1.2), seguindo-se o estabelecimento da ordem pelo Verbo de Deus assim o Espírito paira sobre a alma humana, fazendo-a abrir-se para receber a luz e a vida de Deus” (2 Co 4.6). O Espírito Santo toma o imundo e o leva ao santo. Fez o que aconteceu na casa de Cornélio (At 10). E agora os gentios são aceitos na família de Deus porque foram santificados, separados pelo Espírito Santo. Para uma vida de santidade o Espírito Santo terá de entrar em cena. Homens e mulheres santos são aqueles em que o Espírito Santo trabalha.
v A Palavra de Deus
“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado” (Jo 15.1-3). Os cristãos são descritos como sendo gerados pela Palavra de Deus (1 Pe 1.23). A Palavra de Deus desperta as pessoas para compreenderem a insensatez e impiedade de suas vidas. Quando dão importância à Palavra, arrependendo-se e crendo em Cristo, são purificados pela Palavra que lhes fora falada. Esse é o início da purificação, que deve continuar através da vida do crente. No início de sua consagração ao ministério, o sacerdote israelita tomava um banho cerimonial completo, banho que nunca se repetia, era uma obra feita uma vez para sempre. Todos os dias, porém, era obrigado a lavar as mãos e os pés. Da mesma maneira, o regenerado foi lavado (Tt 3.5, Jo 13.10); mas precisa de uma separação diária das impurezas e imperfeições conforme lhe foram reveladas pela Palavra de Deus, que serve como espelho para a alma (Tg 1.22-25). Deve lavar as mãos, isto é, seus atos devem ser retos; deve lavar os pés, isto é, “guardar-se das imundícias em que tão facilmente tropeçam os pés do peregrino, que anda pelas estradas deste mundo.”
Conclusão: O alvo é a santificação, os meios são estes. Busque-os, e seu crescimento em maturidade e intimidade com o Senhor será maior.

 Pastor Lugon

ROTEIRO DAS CÉLULAS - SEMANA 82

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