segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Para alcançar pessoas, a Igreja precisa mudar!

O pastor Roberto Lay visitou nos últimos dias 23 e 24 de junho a Primeira Igreja Batista de São José dos Campos-SP. Nessa visita, falou sobre o processo de transição de uma igreja convencional para igreja em células.
Na ocasião, Roberto foi entrevistado pela equipe do Jornal Comunidade, uma publicação da própria PIB SJCampos. Leia o que foi publicado.

O pastor Robert Michael Lay ou Roberto Lay, como é conhecido no Brasil, esteve visitando a PIB na última semana e abençoando não só a liderança como os membros que tiveram a oportunidade de receber suas palavras. O pastor de Curitiba atua como titular da Igreja Evangélica Irmãos Menonitas e há pouco mais de 12 anos coordena o Ministério Igreja em Células no Brasil, ministrando em congressos e seminários por todo o país a respeito da Visão e Estrutura de uma Igreja em Células. Cerca de 12.000 pastores e líderes de diversas denominações de todo o Brasil já foram treinados durante este período na implantação desta visão. O seu trabalho tem influenciado profundamente vidas e igrejas, levando-as a uma postura mais próxima dos planos que Deus tem para o Seu Reino. Roberto é casado com Alzira, tem quatro filhos e três netos. Em um bate-papo contou-nos como tem sido disseminar a missão de cuidar em células.
Jornal Comunidade. Pastor como é o movimento de "Células" (PG) ao redor do mundo?
Roberto Lay. O movimento de células ao redor do mundo hoje está sendo chamado de a segunda reforma, ou seja, a reforma dos odres. O vinho novo nós recebemos na primeira reforma no séc. 16 - a salvação pela graça mediante a fé, a palavra de Deus como única base para a nossa fé e prática. Nós ficamos com a estrutura antiga e o velho odre que tem em suas bases e raízes, no Velho Testamento, os sacerdotes etc. Perdemos o varejo e hoje os relacionamentos do varejo nos PGs é um retorno e está acontecendo em praticamente todas as igrejas ao redor do mundo. É um movimento mundial. O cristianismo em geral está retornando, voltando a ser uma igreja de relacionamentos também. Não só do culto do atacado, mas dos relacionamentos para o varejo.
JC. O que a Igreja ganha com esta transição?
RL. A Igreja como um todo ganha em intimidade, em identidade, em crescimento, não só quantitativo, mas qualitativo. Só tem vantagens porque ela agora tem a capacidade de transformar a sociedade.
JC. O que nós, como pessoas, ganhamos com este modelo?
RL.
Você, como pessoa, ganha estabilidade, cuidado mútuo, você ganha família. Na célula, você ganha pessoas com as quais você vai conviver e que vão cuidar de você e você pode cuidar de outros também. Começamos a viver a mutualidade.
JC. Sobre a igreja nos lares, ou seja, a igreja no varejo; porque eu posso fazer acontecer ou receber?

RL. O cuidado, por exemplo, é só no varejo. Um pastor não pode cuidar de todo mundo sozinho. O pastor não pode visitar todo mundo e dar atenção a todos, e para isso, nós membros fomos chamados para cuidar uns dos outros. Eu tenho essa grande capacidade de ter família e de realmente me relacionar com o outro.
JC. Mesmo no Brasil é muito difícil fazer uma transição. Porque?
RL. A dificuldade na transição acontece por causa da mudança. Nós não gostamos de mudança. O Dr. Ralph Neighbour diz que nós gostamos de melhoria no que existe, mas não de mudanças, e se a gente gosta de mudança é por pouco tempo. Em longo prazo queremos sempre retornar para o antigo, para aquilo que sempre fizemos, por medo do novo. Nós somos cômodos por natureza, preguiçosos por natureza, e isso inclusive entre pastores. Há pastores que não querem pagar o preço de uma mudança, porque dá trabalho.
JC. E aqueles que assumem esta transição, quais são as principais mudanças que ocorrem?
RL. O fato de não enxergar mais a igreja como multidão, mas como famílias, farão as pessoas cuidarem umas das outras. No aspecto do evangelismo fica muito mais fácil. O evangelismo sempre foi um empreendimento de grupo. Transformar homens em pescadores, significa que cada pessoa da nossa célula (PG) vai pegar em uma ponta da rede e fazer um arrastão. E vamos pegar peixe!
JC. Neste contexto encontraremos grupos com maior resistência. Quais são as consequências para aqueles que ficam de fora?
RL. A consequência da estagnação. Eu tenho visto isso nas igrejas. Membros que não querem a mudança e também não participam da transição ficam para trás. Eles vêem um novo convertido chegar e entrar num trilho de treinamento, em uma caminhada de crescimento e depois de 3 ou 4 anos já estão ganhando outras pessoas, discipulando outras pessoas e conduzindo. O que não entrou, fica lá atrás.
JC. Deixe para a nossa igreja uma palavra de encorajamento, já que estamos assumindo esta transição.
RL. O encorajamento é: não desistam. Per¬sistam! Transição não é fácil. Jesus fez a transição com os seus discípulos e levou três anos com 12 cabeças-duras, mas foi muito paciente. Se não fosse a Sua paciênica, persistência e determinação, o movimento chamado Igreja não teria nascido. Foi por causa da persistência Dele, por causa do amor, da paciência e da paixão. O pastor Mário Vega escreveu um livro so¬bre esta transição, sobre a implantação de células, cujo título é "Paixão e Persistência". Eu queria desejar isso a vocês, muito amor e persistência. Paixão por Deus e pelos perdidos e persistência nesta caminhada, nesta transição.
Extraído: www.celulas.com.br

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

MINISTÉRIO EM CÉLULAS

VISÃO DO MINISTÉRIO IGREJA EM CÉLULAS
A Igreja do NT foi o resultado da TRANSIÇÃO DA INSTITUIÇÃO do judaísmo centrado num local geográfico ( Israel), num prédio ( templo), numa cidade (Jerusalém), num sacerdócio limitado à tribo de Levi, num dia especifico de adoração (Sábado), com a finalidade exclusiva de preservação da instituição com os seus ritos, preceitos e leis, PARA um movimento leve, ágil e penetrante, sem centralização geográfica, por todo mundo; numa cidade - em toas as cidades; num prédio – em todas as casas; num sacerdócio restrito – todo crente faz parte do sacerdócio; num dia e estilo especifico de adoração – todos os dias em espírito e verdade; com a finalidade especifica de fazer discípulos de todas as nações, indo, batizando e ensinando todos a guardar (obedecer) as ordens do mestre, contando com a sua promessa de estar com esta IGREJA até o fim dos tempos.
O QUE É O ANO DE TRANSIÇÃO
Trata-se de um treinamento em 4 módulos oferecido pelo Ministério Igreja em Células no Brasil. Os módulos do Ano de Transição, preparados pelo ministério Igreja em Células, tem como objetivo principal preparar a igreja tradicional com sua base em programas e eventos, quase que exclusivamente realizados em seu prédio, para fazer com tranqüilidade e sem traumas pacifica e definitiva, a transição de valores antes da mudança de metodologia. Cada módulo tem a duração média de 16 horas.
O QUE É TRATADO NOS MÓDULOS?
Sobre os valores da Igreja no Novo Testamento; sobre a visão da Igreja que se reúne nas casas em pequenos grupos ( células), onde é possível a prática dos “uns com os outros” no contexto do convívio cristão; do esclarecimento da estratégia para isso tornar-se realidade na igreja local; da estrutura de funcionamento de uma Igreja em Células. Quer conhecer mais? Visite o site oficial do Ministério Igrejas em Células: www.células.com.br

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

MINISTÉRIO IGREJAS EM CÉLULAS

“CADA CASA UMA IGREJA,
         CADA MEMBRO UM MINISTRO...”
...vivendo em Cristo, de casa em casa e na Congregação.
            Há mais de 10 anos no Brasil, o Ministério Igreja em Células se dedica a assessorar igrejas e denominações na expansão do Reino de Deus, Buscando:
Mobilizar igrejas para a vivência do modelo do Novo Testamento;
Capacitar igrejas, dotando-as de planejamento estratégico para a mudança de paradigmas;
Disponibilizar ferramentas e materiais para uma transição pacífica e eficaz;
Equipar igrejas com ferramentas de treinamento de liderança e discipulado;
Assessorar por meio de seminários, congressos, consultas e materiais.
            No Brasil, muitas igrejas aceitaram o desafio e estão completando sua transição para uma igreja em células. Os resultados desta experiência, já testada por centenas de pastores e líderes em nosso país e no exterior ( EUA, Alemanha, Espanha, Austrália, Nigéria, África do Sul, Canadá, Inglaterra, Coréia do Sul, Hong Gong, etc), podem ser conferidos na vida pessoal e ministérios dessas lideranças de todo o mundo.
Quem recomenda:
“Até conhecer o processo de células, estávamos praticando grupos familiares com base no livro do Pr. David Cho. No entanto, os livros apenas passavam a visão, mas não ensinavam como fazer. Fomos forçados a parar, frustrados por não saber continuar. Em 1997, tive o contato com o Ministério Igrejas em Células no Brasil. Fiz os quatro módulos do Ano de Transição em Curitiba, onde aprendi com implantar, desenvolver e multiplicar o sistema de células. Sem o treinamento oferecido nos módulos, julgo praticamente impossível implantar com sucesso o modelo de células.”
Pr. Azaf C. pessoa, Igreja Pentencostal do Brasil no Amazonas, Manaus, Am.

“Em 1995 iniciamos o trabalho com grupos familiares. O trabalho cresceu, mas nosso treinamento de líderes era muito fraco e não sabíamos como fazer a supervisão. O treinamento do Ano da Transição em 1999 veio como uma grande benção para nós, pois, melhoramos tudo o que estávamos fazendo. Em 2000 tivemos o treinamento em nossa cidade, no qual envolvemos 60 líderes. Hoje temos centenas de grupos e sabemos para onde estamos indo.”
Pr. Jodé João de Moreira Mesqueita, Igreja Presbiteriana de Manaus.
Extraído – Ministério Igrejas em Células - www.celulas.com.br

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

MATURIDADE EM CRISTO

MATURIDADE EM CRISTO


(Filipenses 3.4-14)

INTRODUÇÃO

Para muitas pessoas, o caminho e a forma da Maturidade Cristã, ainda não está bem definida. Conceitos errados ainda estão impressos em suas mentes, e vivem por esses conceitos. Eis alguns conceitos morais que contribuem para a maturidade cristã, mas não são “Maturidade Cristã”.
1. VALORES MORAIS: Muitos pesam que ser um cristão maduro significa ser uma pessoa casta, honesta, íntegra, comprometida, responsável com as próprias obrigações e com certo grau de heroísmo em suas ações e renúncias, principalmente em se tratando de serviço cristão. Viver desta forma é bom e digno, mas ser um cristão maduro não é apenas isso.
2. CONHECIMENTO TEOLÓGICO: Para outros ser um cristão maduro é ter a capacidade de articular bem a teologia e a doutrina cristã, principalmente se for de uma corrente mais conservadora. O zelo pela Palavra de Deus, a firmeza das convicções, a segurança na proclamação e defesa da fé cristã evangélica. Creio a maturidade cristã passa por esse caminho mais não se restringe somente a isso.
3. COERÊNCIA ESPIRITUAL: Outros ainda pensam que a verdadeira maturidade cristã acontece quando tudo se transforma em experiências concretas e pessoais por meio do poder do Espírito Santo, a moral deixa de ser um simples moralismo para se transformar numa manifestação viva do poder de Deus. Assim, pecadores são transformados em santos e o conhecimento, zelo e defesa da verdade cristã deixam de ser realidades intelectuais e se transformam em testemunho vivo e poderoso da graça de Deus. Concordo com isso, mas a questão da Maturidade Cristã vai um pouco mais além.

4. ESTABILIDADE EMOCIONAL: Outros ainda pensam que a maturidade a cristã está vinculada com um tipo de “bem estar” emocional. Ser uma pessoa emocionalmente bem resolvida, realizada, que não carrega sentimentos e culpa, que goza de relacionamentos mais “profundos” e superou as suas próprias limitações. Isso traz algumas contribuições, mas ainda não alcança o propósito de Maturidade de Cristã.
CONCLUSÃO: O Caminho para a Maturidade Cristã: O Apóstolo Paulo passou por tudo isso, e não chegou a Maturidade Cristã por meio disso.
• Ele tinha valores morais: (Fp 3.4-5) “Bem que eu poderia confiar também na carne. Se qualquer outro pensa que pode confiar na carne, eu ainda mais: circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim”.
• Paulo tinha conhecimento teológico: (Fp 3.5) “hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu”.
• Ele tinha coerência espiritual: (Fp 3.6) “quanto ao zelo, perseguidor da igreja”.
• E ele tinha estabilidade emocional: (Fp 3.6) “quanto à justiça que há na lei, irrepreensível”.
Mas tudo ele considerou como perda (Fp 3.7-8), pois a verdadeira Maturidade Cristã, está em deixar para traz tudo aquilo que traz justiça própria, todo o esforço moral soberbo, todo o legalismo e zelo que possa atrair algum status. A verdadeira Maturidade Cristã é prosseguir no caminho tendo diante dos olhos, “o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus". O crescimento e amadurecimento espiritual não é fruto de algum ajuste psicológico ou sociológico, de uma boa formação teológica ou do domínio das doutrinas bíblicas; muito menos de um volume de experiências sobrenaturais na bagagem espiritual. Amadurecer implica em caminhar perseverantemente em direção a Cristo, de tal forma que Sua vida gloriosa seja vivida por nós pelo poder do Espírito Santo. É anular a si mesmo, e permitir que Cristo viva em nós. E isso começa quando aceitamos a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de nossa vida. Você quer recebê-lo em seu coração?

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

NASCER DE NOVO, CRESCER E AMADURECER PARA ENTRAR NA MANIFESTAÇÃO DO REINO DOS CÉUS

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8)

            Deus deseja que Sua vontade eterna seja feita aqui na terra, assim como é feita no céu (Mt 6.10). Em Gênesis, depois de haver criado o homem à imagem e semelhança (Gn 1.26-27), Deus o abençoou e lhe disse que fosse fecundo, multiplicasse, enchesse a terra e a sujeitasse (v. 28). Aplicando essa bênção a nós hoje, podemos dizer que fomos salvos para gerar novas vidas, ou seja, para transmitir a vida do Senhor que há em nós a outros. O passo seguinte é criá-los e nutri-los, para que a vida neles cresça, e, à medida que crescem, os novos crentes também sejam por nós educados e instruídos. Isso é gerar e cuidar!
            O Senhor nos deu a incumbência de encher toda a terra. Após a sua ressurreição, Ele esteve com os discípulos por quarenta dias (At 1.3), para falar-lhes que a vontade de Deus é ter um reino na terra para representá-Lo a fim de que todos os lugares usurpados por Satanás sejam recuperados e o reino da terra se torne o Seu Reino (Ap. 11.15). Para entrar nesse reino é necessário ter a vida divina, pois o reino é uma questão de vida. Para entrar na realidade do reino de hoje, é preciso nascer de novo (Jo 3.3-5),e para entrar na manifestação do reino na vida vindoura é preciso ter a vida crescida e amadurecida!
            Quando ganhamos a salvação, ganhamos nova vida, que é divina, eterna, pela qual vivemos a vida em comunidade. A Igreja e as células, são os lugares onde as pessoas tem comunhão e oportunidade de crescer, receber cuidado, a fim de amadurecer paulatinamente para, então, entrar na manifestação do reino de Deus.
            No entanto, o ser humano é muito complexo! Apesar de o Senhor, após a Sua ressurreição, ter falado aos discípulos por quarenta dias, eles não conseguiram absorver adequadamente o que Ele lhes tinha dito. Mesmo antes da Sua ressurreição, no período em que andou com eles, o Senhor os aperfeiçoou e lhes ensinou muitas coisas, porém, eles se esqueceram de tudo! Depois de lhes ter dito tudo sobre o reino de Deus, eles ainda perguntaram quando seria a restauração do reino de Israel. Então o Senhor lhes propôs At 1.7.8. Não se tratava apenas do reino de Israel, que incluía no máximo a Judéia, pois o Seu reino era é bem maior que isso, tratava-se (trata-se) dos confins da terra! No dia de Pentecostes, eles receberam, por ordenança do Senhor, o Espírito de poder a fim de cumprir essa incumbência.
Um Fundamento – Ser testemunha até os confins da terra!
Uma pergunta – Quais são os requisitos para estarmos na manifestação do reino?

SOMOS LEVADOS A AMAR A FAMÍLIA DE DEUS

Desenvolvo esta reflexão pastoral de modo diferente das outras. Compartilho hoje um pouco da minha experiência pessoal no que diz respeito à igreja de Cristo.
Tive o privilégio de nascer e crescer numa família evangélica. Eu e os meus irmãos fomos habituados por nossos pais a dedicar nossas vidas à igreja do Senhor Jesus, e de maneira especial, nos dias de domingo. Isto era coisa configurada e muito bem definida na minha mente: domingo é dia de ir à igreja. Sendo assim, qualquer outra possibilidade ou programa que surgisse para os domingos, era considerada secundária, e portanto, facilmente passível de ser rejeitada.
Lembro-me claramente que nos dias de verão, quando passávamos a temporada em Marataizes, praia bem simples no sul ES, cerca de 50 minutos da cidade de Cachoeiro, onde vivi minha infância e juventude, que íamos à nossa igreja, ou a uma igreja mais próxima, para participar de pelo menos um dos dois cultos dominicais.
Também me lembro das atividades que aconteciam em torno dos cultos, e que em algumas delas, eu era participante ativo. Eu cantava no “conjunto jovem”, cujos ensaios aconteciam dominicalmente, das 11 às 12:00h. Também participava das reuniões da mocidade, que aconteciam sempre aos sábados e, às vezes, antes dos cultos da noite. Confesso que fazia tudo isso com muita satisfação em meu coração!
A partir deste brevíssimo relato da minha experiência pessoal, há duas coisas que faço questão de mencionar.
1 - A primeira, é que aprendi a amar a igreja do Senhor Jesus. Ela tem muitas virtudes, mas não é perfeita; proporciona satisfações, mas às vezes também entristece; conforta, mas é verdade que nela, em diversos momentos, também sentimos dores. Contudo, confesso que não conseguiria conceber minha vida, a minha rotina e a regularidade da minha existência, sem estar integrado, e bem integrado na igreja do Senhor Jesus.
2 - A segunda menção que faço, é que em nossa rotina familiar, a nossa participação dominical na igreja não acontecia quando as circunstancias favoreciam, ou quando as atividades do fim de semana permitiam. A vida era programada tendo-se como prioridade a nossa ida aos cultos dominicais. Os nossos finais de semana eram planejados em função da igreja. Fazíamos outras coisas, se as nossas atividades na igreja permitissem, ao invés de irmos à igreja, se as demais atividades permitissem.
Deste modo aprendi com os meus pais, e deste modo procuro viver com a minha família hoje. Posso afirmar que isso foi uma benção para a minha vida pessoal, assim como tem sido benção para a vida da minha família hoje.
Seria arrogância de minha parte apresentar minhas próprias experiências como referências para outros. Não é essa minha pretensão neste relato. Apenas espero, sinceramente, que este compartilhar contribua para o fortalecimento da sua participação em nossa igreja, e do seu amor para com ela. Que assim seja!
Pastor Lugon