NÃO VOS PROVOQUEIS UNS AOS OUTROS
QUEBRA GELO
Deve haver entre nós pessoas mais consideradas do
que as outras?
Como devemos nos posicionar quando alguém provoca o
outro?
Texto:Romanos
12.3
PONHA EM DISCUSSSÃO
Quem
conhece a nós cristãos sabe que não somos, de maneira alguma, isentos de orgulho! Em Rm 12.3, Paulo diz que
nenhum de nós deve pensar de si além do que convém. Isto não significa que o
cristão deva menosprezar a si mesmo, nem a suas capacidades. Paulo quer dizer,
isto sim, que todo cristão deve passar em revista as suas próprias qualidades e
capacidades; pensar sobre como melhor aplicá-las para contribuir à vida e a
obra do corpo de Cristo, e pôr-se a servir, com espírito de contentamento e
gratidão, pelos talentos e dons concedidos por Deus. O subestimar-se não
contribui, de maneira alguma, para a glória daquele que, sendo o Pai das luzes,
tem enviado, para dentro da vida de cada cristão, boas dádivas e dons perfeitos. (Tg 1.17) Mas, quando o cristão começa a superestimar-se,
julgando-se aquilo que não é, dono da capacidade que não tem, o corpo de Cristo
está para entrar em problemas. É desse tipo de arrogância e altivez que brotam
muitas contendas.
O MANDAMENTO
Se
vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não nos deixemos possuir de
vanglória, Provocando uns aos outros, ou tendo inveja uns dos outros (Gl 5.25-26).
OBSERVAÇÃO DO CONTEXTO...
“Em Gl 5:26 a primeira exortação
é que “Não nos deixemos possuir de vanglória” Vangloriarmo-nos é o mesmo que nos gabar de algo
que na realidade não possuímos; ou então, de algo que, embora o possuamos,
carece de valor, ou vale muito menos do que pensamos. Para melhor entender a
palavra consulte Fp 2.3; 2Co 10.17; 12.1-10; Fp 3.3-10. As igrejas da Galácia
eram divididas em dois partidos: o dos judaizantes e o dos seus oponentes. Os
primeiros se gloriavam da sua circuncisão e do maior grau de santidade que
julgavam ter alcançado por guardarem as leis mosaicas; gloriavam-se, ainda, da
honra de serem descendentes de Abraão, pai dos fiéis. Assim fazendo, eles se
gloriavam de coisas que, na realidade, careciam de valor.
O
partido oposto, por sua vez, estava em perigo de se gloriar da sua liberdade
das restrições mosaicas, e de olhar com desprezo os seus irmãos, como homens de
mentalidade tacanha. Esta liberdade era, em si mesma, algo muito bom, mas não
um motivo de se gloriarem. Não constituía em comida ou bebida, mas na
“justificação”, na “paz” com Deus; na “alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17).
Estas, sim, são as bênçãos de que o cristão deve gloriar-se. Nelas está a
verdadeira glória.
DEFINIÇÃO
Provocar
um irmão é lançar-lhe, de modo irritante, um desafio com respeito à sua obra,
reputação, medo pessoal de agir ou crenças, com o fim de levá-lo a uma
discussão que o rebaixe, e que, por conseguinte, pareça elevar a situação do
desafiador.
EXEMPLOS NEGATIVOS
“Porque
não ousamos classificar-nos, ou comparar-nos com alguns que se louvam a si
mesmos; mas eles, medindo-se consigo mesmos, e comparando-se consigo mesmos,
revelam insensatez”. (2Co 10.12)
“Portanto, havendo entre vós
ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem? Quando,
pois, alguém diz: “Eu sou de Paulo, e outro, sou de Apolo; não é evidente que
sois carnais e andais segundo o homem”?
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