quinta-feira, 25 de agosto de 2011

PAIXÃO PELOS PECADORES


PAIXÃO PELOS PECADORES
João 3.16
            Todos nós conhecemos jovens que se dedicam ao esporte com verdadeira paixão. Muitos deles, por causa do talento e da dedicação de anos de trabalho, tornam-se famosos e se transformam em “orgulho do país”. ( Neymar e Cia, por exemplo).
            Nosso dicionário define a palavra paixão como “sentimento ou emoção levados a um alto grau de intensidade”, ou seja, paixão é um sentimento que nos motiva a agir de determinado mod. A paixão de certas pessoas pelo esporte motiva-as a dedicar-se totalmente aos exercícios e a uma dieta alimentar correta.
            A paixão de Deus, entretanto, não é pelo esporte! A paixão de Deus é pelos pecadores, mulheres, homens, jovens perdidos. Mesmo quando fala sobre maldade, Deus deixa claro que seu grande prazer é ver pessoas livrando-se do pecado e sendo salvas por Seu filho.
            Podemos ver isto mais claramente na pessoas e no ministério de Jesus. Acusado pelos fariseus de andar em companhia de pessoas de má fama, Jesus respondeu: “Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Não vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento.” ( Lc 5. 31-32). A paixão de Deus por aqueles/as que se dirigem ao inferno é tão grande que Ele decidiu pagar o preço mais alto, o sacrifício de seu único filho! Desistir do próprio filho, unigênito filho, não foi um ato de negligência, foi um ato de amor supremo.
            Louvado seja Deus por Sua disposição de buscar e salvar os seres perdidos, você e eu! Este amor é o que nos torna participantes da família de Deus!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

VIDA DEVOCIONAL


Vida devocional não é a mesma coisa que momento ou hora devocional. Vida devocional é estilo de vida, é comportamento do dia a dia, é hábito ( positivo) arraigado na vida, no coração. Não um só “momento devocional” ou simplesmente uma “devocional”. Não é cânticos, leitura bíblica, oração, uma palavra de testemunho ou mesmo uma breve aplicação prática do texto bíblico lido. Não se trata de um “mini culto” acompanhado de uma meditação emocionante da Palavra. Não amados, vai além, muito além. Vida Devocional é vida com Deus, é um estilo de vida.
            É bem provável que alguns de nós nos pequemos perguntando, às vezes, por que as nossas orações parecem não passar do teto. Ou até mesmo pensando que Deus não nos atende. Quem sabe até não já duvidamos do amor de Deus, do Seu desejo profundo de manter comunhão conosco e nos abençoar poderosamente, como resposta a essa comunhão.
            A verdade é que Deus deseja tanto esse momento de comunhão conosco quanto nós temos necessidade de estar com Ele. Porém, ter necessidade de algo não significa, necessariamente, ter desejo por aquilo. Nós precisamos de comunhão com Deus, precisamos de Seu amor, Sua graça, Sua presença, Seu agir por nós. Mas, em primeiro lugar, precisamos nos achegar a Ele, cultivar amizade, relacionamento, e isto só é obtido através de uma vida devocional proveitosa.
            Relacionamento é a palavra chave. Vida devocional nada mais é que relacionamento com Deus, onde o adorador conhece o caráter de Deus e os propósitos de Deus para a sua vida e para o Seu povo. Assim como o culto doméstico ( esquecido por nós) tem a ver com devoção familiar de todos os membros da família juntos adorando a Deus e aprendendo de Sua Palavra, a vida devocional tratada nesta lição tem a ver com o culto pessoal, devoção pessoal diante do Pai.
            Richard J. Foster, autor do mundialmente consagrado livro “Celebração da Disciplina, publicado no Brasil pela Editora Vida, diz o seguinte sobre a Vida Devocional com Deus:
  • Para Ele a superficialidade é a maldição de nosso tempo. As pessoas do nosso tempo andam à busca da satisfação instantânea. Que a necessidade mais urgente hoje não é de um número maior de pessoas inteligentes, ou dotadas, mas de pessoas profundas;
  • Um dos grandes problemas do homem moderno é o vazio espiritual. A superficialidade. A palavra de Deus, como alternativa, convida-nos a sair da superficialidade para o viver nas profundezas. Devemos ser a resposta a um mundo vazio.
  • A intimidade de Deus é para seres humanos comuns: pessoas que tem empregos, que cuidam dos filhos, que lavam pratos e cortam grama, que passam o dia “pegando no pesado”. Elas são melhor vivenciadas e expressas nas conjunturas comuns da vida humana: em nossos relacionamentos com o marido ou com a esposa, como nossos irmãos e irmãs, com os filhos/as ou com nossos amigos e vizinhos.

Passo pela vida como um transeunte a caminho da eternidade, feito à imagem de Deus mas com essa imagem aviltada, necessitando de que se lhe ensine a meditar, adorar, pensar