quinta-feira, 30 de abril de 2015


OS MOTIVOS PARA O CASAMENTO

Mateus 19.3-6

Nesse texto, em vez de voltar a Deuteronômio, Jesus voltou a Gênesis. Voltou ao que Deus fez quando institui o primeiro casamento ensina, por afirmação, o que Ele imaginava para um homem e uma mulher. Ao construir uma casamento segundo o padrão ideal de Deus, não é preciso preocupar-se com o divórcio.

A única coisa que não é considerada “boa” na criação foi o fato de um homem estar sozinho ( Gn 2.18). A mulher foi criada para suprir essa necessidade, preencher uma lacuna na criação!. Adão não poderia ter comunhão com os animais, é evidente! Precisa de uma companhia que fosse sua igual e com a qual pudesse experimentar a plenitude.

O casamento permite a perpetuação da raça humana e do sonho de Deus para ela. “Sede fecundos, multiplicai-vos” ( Gn 1.28) foi o mandamento de Deus ao primeiro casal. Desde o começo, Deus ordenou que sexo fosse praticado dentro da reelação comprometida do casamento. Fora do casamento, o sexo torna-se uma força destrutiva, mas dentro do compromisso amoroso do matrimônio, pode ser criativo, abençoador, curador e construtivo.

O casamento, segundo as Escrituras, é uma das formas de evitar pecados sexuais ( 1 Co 7.1-6). É evidente que um homem não deve se casar apenas para legalizar seus desejos sexuais! Aquele que se entrega aos desejos da carne antes do casamento, certamente, continuará a fazer o mesmo depois. Esse tipo de pessoa não deve ter a ilusão de que o casamento resolverá todos os seus problemas pessoais com lascívia. Porém, o casamento é a forma que Deus criou para homem e a mulher desfrutarem, em conjunto, os prazeres físicos do sexo.

Paulo usa o casamento como ilustração da relação intima entre Cristo e a Igreja ( Ef 5.22, 23). Assim como Eva saiu da costela de Adão ( Gn 2.21), também a Igreja nasceu do sofrimento e morte de Cristo na Cruz. Cristo ama a sua Igreja, Ele a purifica, cuida e a nutre com sua Palavra. A relação de Cristo com Sua Igreja é o exemplo a ser seguido por todos os casais, em especial, pelos maridos!

Outro texto que merece nossa analise, na mesma direção, é Gênesis 2.24, quando Senhor instruí sobre o união de homens e mulheres. Nele existem duas principais palavras hebraicas para o termo “um” yachid, que significa “singular”, “absoluto”, ou “indivisível”, e a palavra “echad” que transmite o sentido de “unido”, “composto”, ou “ligados”. O sentido de “echad” é encontrado na orientação do Senhor a Israel em Dt 6.4-5.

Este uso de “um” revela-nos a unidade de Deus na adversidade. Gênesis 2.24, promove um entendimento similar dos seres humanos. O Senhor unido é o padrão da unidade de Eva e Adão. O homem não deve esmagar a mulher, fazendo dela uma escrava, para que assim os dois possam se tornar um.

A mulher não precisa desaparecer como uma mulher, para que os dois possam se tornar um. Não, eles mantêm suas personalidades singulares, sua sexualidade e suas qualidades de alma. Eles são mais, juntos, do que a soma das suas partes. Eles e tornam echad, pois, essa é a proposta de Deus!

FONTES DE REFERÊNCIAS
MILLER, Darrow L. Mulher – A mão que Balança o Berço e Rege o Mundo; Curitiba, Publicações Transforma, 2015;

WARREN W. Wiersbe Comentário Bíblico Expositivo – Novo Testamento 1, Santo André, SP, Geográfica Editora, 2006.

pastorlugon@hotmail.com


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