sexta-feira, 5 de novembro de 2010

SOMOS LEVADOS A AMAR A FAMÍLIA DE DEUS

Desenvolvo esta reflexão pastoral de modo diferente das outras. Compartilho hoje um pouco da minha experiência pessoal no que diz respeito à igreja de Cristo.
Tive o privilégio de nascer e crescer numa família evangélica. Eu e os meus irmãos fomos habituados por nossos pais a dedicar nossas vidas à igreja do Senhor Jesus, e de maneira especial, nos dias de domingo. Isto era coisa configurada e muito bem definida na minha mente: domingo é dia de ir à igreja. Sendo assim, qualquer outra possibilidade ou programa que surgisse para os domingos, era considerada secundária, e portanto, facilmente passível de ser rejeitada.
Lembro-me claramente que nos dias de verão, quando passávamos a temporada em Marataizes, praia bem simples no sul ES, cerca de 50 minutos da cidade de Cachoeiro, onde vivi minha infância e juventude, que íamos à nossa igreja, ou a uma igreja mais próxima, para participar de pelo menos um dos dois cultos dominicais.
Também me lembro das atividades que aconteciam em torno dos cultos, e que em algumas delas, eu era participante ativo. Eu cantava no “conjunto jovem”, cujos ensaios aconteciam dominicalmente, das 11 às 12:00h. Também participava das reuniões da mocidade, que aconteciam sempre aos sábados e, às vezes, antes dos cultos da noite. Confesso que fazia tudo isso com muita satisfação em meu coração!
A partir deste brevíssimo relato da minha experiência pessoal, há duas coisas que faço questão de mencionar.
1 - A primeira, é que aprendi a amar a igreja do Senhor Jesus. Ela tem muitas virtudes, mas não é perfeita; proporciona satisfações, mas às vezes também entristece; conforta, mas é verdade que nela, em diversos momentos, também sentimos dores. Contudo, confesso que não conseguiria conceber minha vida, a minha rotina e a regularidade da minha existência, sem estar integrado, e bem integrado na igreja do Senhor Jesus.
2 - A segunda menção que faço, é que em nossa rotina familiar, a nossa participação dominical na igreja não acontecia quando as circunstancias favoreciam, ou quando as atividades do fim de semana permitiam. A vida era programada tendo-se como prioridade a nossa ida aos cultos dominicais. Os nossos finais de semana eram planejados em função da igreja. Fazíamos outras coisas, se as nossas atividades na igreja permitissem, ao invés de irmos à igreja, se as demais atividades permitissem.
Deste modo aprendi com os meus pais, e deste modo procuro viver com a minha família hoje. Posso afirmar que isso foi uma benção para a minha vida pessoal, assim como tem sido benção para a vida da minha família hoje.
Seria arrogância de minha parte apresentar minhas próprias experiências como referências para outros. Não é essa minha pretensão neste relato. Apenas espero, sinceramente, que este compartilhar contribua para o fortalecimento da sua participação em nossa igreja, e do seu amor para com ela. Que assim seja!
Pastor Lugon

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